A arte e a humanidade são parceiros de sempre, não obstante a sua relação não ter sido sempre fácil. Ao longo dos tempos a forma como a sociedade viu e entendeu a arte e os artistas teve diversas aproximações e afastamentos.
No entanto, podemos afirmar que a arte sempre reflectiu as vivências das diferentes sociedades. Uma e outra influenciam-se, criam movimentos e formas de estar e pensar.
Sendo fruto do pensamento simbólico, da capacidade criadora do indivíduo, da sua sensibilidade para o mundo, do conhecimento que tem de si e do outro, é também promotora dessa criatividade, da sensibilidade e da consciência de si e do outro.
Hoje a arte é parte fundamental dos projectos educativos e, é partindo deste princípio, que urge a vontade de fazer arte. Não a arte que é exposta numa prateleira ou fechada a vácuo num auditório. Queremos a arte que sai para as ruas, que vai até às pessoas, que é as pessoas.
É a partilha de histórias, de sensações e emoções, de experiências e vivências que faz com que vamos ao centro de nós para que, mais tarde, possamos transformar tudo isto na mais bela das formas de arte, a arte de viver.
"Dançar é sentir, sentir é sofrer, sofrer é amar... Tu amas, sofres e sentes. Dança!"
Isadora Duncan
O Teatro é a vida e o mundo, o nosso palco!
Não façamos do espectáculo um fim em si…Despertemos para a arte e deixemo-nos guiar até aos teatros vazios de pessoas e cheios de criações.
As terapias pela arte são práticas que têm como mediadores terapêuticos a arte. Assim, em função da forma de arte em que é fundada a terapia encontramos a musicoterapia, a arteterapia, a dançoterapia, dramoterapia, ludoterapia, etc.
As terapias pela arte estão enquadradas no grupo das psicoterapias mediadas pelo corpo.